segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Querida Ruivinha,

Venho, por intermédio desta carta, expressar-lhe o quanto sinto a sua falta. Há um vazio dentro de mim desde a sua partida. Sei que tenho culpa, que fui eu quem a fez ir embora, mas não sabes o quanto isso me faz sofrer. Peço perdão! Tenho me punido, freqüentemente, por tê-la abandonado, por ter dado ouvidos a outrem. Outros que nada tem a ver com o nosso relacionamento, mas sabes como o veneno destas cobras peçonhentas é impregnante e epidêmico. Entra em nossa corrente sanguínea e é difícil tirar. Sei que nunca dei muita bola para isso, mesmo que me atinjam profundamente, só que elas estavam determinadas a nos separar e começaram a atacar você. Foi para te proteger que rompi nossa relação. Foi por você!
Lembro dos bons momentos em que passamos juntos. De como não nos desgrudávamos, não fazíamos nada um sem o outro. Sinto falta das cócegas que fazias em minha face, das caras e caretas que expressávamos na frente do espelho. Até dos momentos tristes em que me consolavas fielmente. Mas o que eu, realmente, gostava era de ver a expressão alheia ao nos ver pelas ruas ou em qualquer outro lugar. De como nos rejeitavam só com o olhar. Ah, tu me mostrou quem, verdadeiramente, me ama, quem queria o meu bem não importando com a minha aparência ou com quem eu andasse. Só tu desmascarasses os falsos. Trouxesse-me idéias, também, muitas das quais já coloquei nos papeis e outras tantas que guardo em minha memória. É verdade, incentivasse-me a escrever e, agora, não consigo mais parar.
Mas tenho fé que nos encontraremos novamente, pois sei que tua partida será breve. Sei que me amavas tanto quanto eu ti amava. Aliás, amo. Tu foste à única por quem eu nutri tal sentimento, a única que amei de verdade. Acordo todas as manhãs e me olho no espelho com a certeza que teu regresso está cada vez mais próximo na nitidez de minha face. Aguardo esperançoso, dia após dia, para que possamos reviver os bons momentos e mais alguns. Espero que estejas tão ansiosa quanto eu para esse nosso reencontro. E que não nos separemos nunca mais. Serei fiel a ti eternamente, minha querida barba ruivinha!

Do teu portador amado, L. M.

2 comentários:

Sílvia Mendes disse...

iuahiauhaiuahaiuh
Muito massa!

Quanto ao Vinícius: concordo em gênero, número e degrau xD

Anônimo disse...

o veio mais ae nem li,
passei ai pra pergunta quando q vamo bebe