Escancarou a porta do bar e já foi se dirigindo ao balcão. Pediu uma dose de uísque. A mais cara de todo o bar. Tomou-a em um gole e pediu um duplo em seguida. O dono do bar aproximou-se para servi-lo, nisso ele arranca a garrafa e toma de posse para si. Deixe-a aqui – sussurrou ele. O dono do bar tentou convencê-lo a deixar a única garrafa de Johnnie Walker Blue Label consigo, mas foi em vão. O homem mal encarado retira do bolso esquerdo do sobretudo cinco notas de cem dólares e atira no ar. Em seguida puxa de seu coturno uma faca de picar gelo e a golpeia no balcão. Ordena ao dono que pegue as notas e o deixe em paz.
De maneira desenfreada tomava uma dose seguida de outra, com intervalos apenas para um suspiro, pigarro ou respiro. Aparentemente nervoso e ancioso. Quase contendo um frenesi. Sua mão tremia compulsivamente ao servir-se de mais uma dose, e outra e outra. Vendo que chegara à metade da garrafa e a sua impaciência não diminuía puxou de seu bolso interno uma carteira de Marlboro Red. Tateou os bolsos em busca de fósforos ou um isqueiro. Nada encontrou. Virou-se para o dono do bar e perguntou se ele tinha fogo. Respondeu-lhe que não, pois não fumava. Pouca gente no bar. Quase ninguém. Olhou para os lados em busca de alguém que fumasse. Fitou em minha mesa um cinzeiro com algumas chepas de cigarro recentes e de longe perguntou se eu tinha fogo.
Levei a mão esquerda ao bolso interno de meu paletó e puxei um isqueiro de prata. Elevei-o sobre a mesa e acendi. O homem, já cambaleando pelas sucessivas doses de uísque, dirigiu-se a mim. Colocou de pronto um cigarro na boca. Parou diante da minha mesa. Esperou que eu me levantasse. Não levantei. Permaneci imóvel. Mantendo meus olhos nos dele, encarando-o firme. Ele tinha sangue no olho para matar qualquer um que o afrontasse e eu o afrontava naquela situação, mas ele estava com cara de preocupado e muito alcoolizado para tentar me intimidar ou para reconhecer o seu julgador. Nisso inclinou-se sobre a mesa com o cigarro na boca tentando mirar a chama. O silenciador fez o trabalho que lhe cabia. Sem barulho, apenas um corpo sobre a mesa.
Retiro sua carteira. Confiro o nome dele... Lorence, Victori. E a grana... Quinhentos...Novecentos... Mil e duzentos doláres. Adoro quando eles me vêm com um extra. Pego o Malboro Red e o Blue Label. Pago o dono do bar e acrescento mais algumas notas para que se esqueça de mencionar meu rosto aos policiais. Dou-lhe um tapinha de leve no rosto e o ameaço por precaução. Acendo um cigarro e saio do bar. Tiro do bolso uma caderneta preta e confirmo o nome. Risco-o. Fito o próximo da lista... Macgair, Steves. Esse não está muito longe daqui.
ps: sem mais alterações x))
De maneira desenfreada tomava uma dose seguida de outra, com intervalos apenas para um suspiro, pigarro ou respiro. Aparentemente nervoso e ancioso. Quase contendo um frenesi. Sua mão tremia compulsivamente ao servir-se de mais uma dose, e outra e outra. Vendo que chegara à metade da garrafa e a sua impaciência não diminuía puxou de seu bolso interno uma carteira de Marlboro Red. Tateou os bolsos em busca de fósforos ou um isqueiro. Nada encontrou. Virou-se para o dono do bar e perguntou se ele tinha fogo. Respondeu-lhe que não, pois não fumava. Pouca gente no bar. Quase ninguém. Olhou para os lados em busca de alguém que fumasse. Fitou em minha mesa um cinzeiro com algumas chepas de cigarro recentes e de longe perguntou se eu tinha fogo.
Levei a mão esquerda ao bolso interno de meu paletó e puxei um isqueiro de prata. Elevei-o sobre a mesa e acendi. O homem, já cambaleando pelas sucessivas doses de uísque, dirigiu-se a mim. Colocou de pronto um cigarro na boca. Parou diante da minha mesa. Esperou que eu me levantasse. Não levantei. Permaneci imóvel. Mantendo meus olhos nos dele, encarando-o firme. Ele tinha sangue no olho para matar qualquer um que o afrontasse e eu o afrontava naquela situação, mas ele estava com cara de preocupado e muito alcoolizado para tentar me intimidar ou para reconhecer o seu julgador. Nisso inclinou-se sobre a mesa com o cigarro na boca tentando mirar a chama. O silenciador fez o trabalho que lhe cabia. Sem barulho, apenas um corpo sobre a mesa.
Retiro sua carteira. Confiro o nome dele... Lorence, Victori. E a grana... Quinhentos...Novecentos... Mil e duzentos doláres. Adoro quando eles me vêm com um extra. Pego o Malboro Red e o Blue Label. Pago o dono do bar e acrescento mais algumas notas para que se esqueça de mencionar meu rosto aos policiais. Dou-lhe um tapinha de leve no rosto e o ameaço por precaução. Acendo um cigarro e saio do bar. Tiro do bolso uma caderneta preta e confirmo o nome. Risco-o. Fito o próximo da lista... Macgair, Steves. Esse não está muito longe daqui.
ps: sem mais alterações x))
5 comentários:
Aí Léo, bom-vindo ao Duelo de Escritores e apareça sempre para votar e deixar seus comentários sobre os textos!
Grande abraço!
Eu gostei mais do primeiro título, vc fez algumas modificações na pontuação... Gostei mais antes, mas no geral gostei ^^
Gostei Léo, bastante! Não li o primeiro título, mas acho que não tinha necessidade do dois pontos nesse. ;) Mas eu gostei mesmo. O estilo é diferente, apesar de conter elementos que são a tua cara!
Ficou melhor assim. Então não existirá dezembro, janeiro e fevereiro porque né? carnaval, verão.. aquelas coisas! haha! eu também adoro o filme. :)
esse ficou melhor mesmo
adooorei também!
haha, o léo matou 4 pessoas em dois textos, que cruel :P
;***
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